Austrália e Fiji são as campeãs da Copa do Mundo de Rugby Sevens
Brasil fechou o torneio feminino na 11ª posição, sua melhor colocação desde 2009
A Copa do Mundo de Rugby Sevens se encerrou neste domingo, na Cidade do Cabo, África do Sul, com a Austrália conquistando seu segundo título feminino e Fiji seu terceiro masculino. Os resultados colocaram as duas seleções no topo da ranking histórico das duas competições.
Fijianos impressionaram
O torneio masculino, que contou com 24 seleções, acabou por decepcionar a torcida da casa. A África do Sul, uma das favoritas do torneio, caiu na fase de quartas de final diante da Irlanda, que foi a surpresa do torneio. Os irlandeses, no entanto, foram superados pela Nova Zelândia numa das semifinais. Os All Blacks, como são conhecidos os neozelandeses, chegaram ao torneio como os maiores campeões do torneio com três títulos, incluindo as duas edições anteriores, de 2013 e 2018. J[a a outra semifinal viu Fiji, atual campeão olímpico, derrotar a Austrália, que havia acabado de conquistar o Circuito Mundial de Sevens de 2021-22 pela primeira vez em sua história.
Na decisão do título, Fiji provou porque venceu o ouro dos Jogos Olímpicos tanto em 2016 como em 2021 e derrotou os neozelandeses por 29 a 12.
Os sul-americanos foram destaque também na competição, com a Argentina ficando com o quinto lugar, o Uruguai com o inédito décimo e o Chile com décimo quarto.
Australianas venceram final dramática
No torneio feminino, Austrália e Nova Zelândia comprovaram o favoritismo e chegaram até a grande final. A Nova Zelândia defendia a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio, enquanto a Austrália ostentava o título da temporada 2021-22 do Circuito Mundial.
A grande final foi dramática, com a Austrália vencendo por 24 a 22. As neozelandesas tiveram a chance do empate na última bola, quando fizeram o try que permitiria a igualdade no placar caso o chute de conversão fosse bem sucedido. Contudo, a conversão foi perdida, dando o título dramático às australianas.
Brasil com o quinto melhor ataque
O Brasil foi o 11º colocado, alcançando colocação melhor que em 2013 e em 2018, quando as Yaras ficaram com o 13º lugar. A vitória no jogo final contra a Espanha, por 19 a 17, foi especialmente importante, uma vez que as espanholas terminaram o último Circuito Mundial acima das brasileiras.
As Yaras obtiveram alguns destaques coletivos, como o quinto lugar geral em número de tries marcados no torneio (12), o sétimo lugar geral no número de tackles (55) e o sexto lugar geral em offloads (18). O último dado é significativo pois aponta para a proposta apresentada pelo treinador Will Broderick de ter as Yaras arriscando mais e mantendo a bola viva por mais tempo.
Resultados finais
Feminino
FINAL: Austrália 24 x 22 Nova Zelândia
3º lugar: França 29 x 07 Estados Unidos
5º lugar: Fiji 53 x 00 Canadá
7º lugar: Irlanda 26 x 10 Inglaterra
9º lugar: Japão 17 x 12 Polônia
11º lugar: Brasil 19 x 17 Espanha
13º lugar: China 21 x 19 África do Sul
15º lugar: Madagascar 19 x 12 Colômbia
Masculino
FINAL: Fiji 29 x 12 Nova Zelândia
3º lugar: Irlanda 19 x 14 Austrália
5º lugar: Argentina 10 x 07 França
7º lugar: África do Sul 35 x 05 Samoa
9º lugar: Inglaterra 28 x 05 Uruguai
11º lugar: Estados Unidos 26 x 19 Quênia
13º lugar: Canadá 12 x 10 Chile
15º lugar: Gales 24 x 21 Escócia
17º lugar: Uganda 19 x 12 Alemanha
19º lugar: Hong Kong 19 x 00 Tonga
21º lugar: Coreia do Sul 12 x 10 Portugal
23º lugar: Zimbábue 31 x 17 Jamaica
Histórico
Feminino
Austrália – 2 títulos (2009 e 2022)
Nova Zelândia – 2 títulos (2013 e 2018)
Masculino
Fiji – 3 título s(1997, 2005 e 2022)
Nova Zelândia – 3 títulos (2001, 2013 e 2018)
Gales – 1 título (2009)
Inglaterra – 1 título (1993)
Foto: Bruno Ruas @ruasmidia / Gaspafotos