A brasileira Marjorie Enya é selecionada para o Programa de Lideranças do Rugby Feminino, da World Rugby
Após um rigoroso sistema de seleção, três mulheres da América Latina foram contempladas com as primeiras bolsas para o desenvolvimento de lideranças no rugby feminino concedidas pela World Rugby. Marjorie Enya (Brasil), Catalina Palacios (Colômbia) e Ana Maria Milburn (Uruguai) foram as três escolhidas conjuntamente pela Sudamérica Rugby e World Rugby para continuar seu desenvolvimento em benefício do rugby na região.
O objetivo do programa de bolsas é apoiar mulheres talentosas a expandir seu potencial de liderança para o desenvolvimento do Rugby, e é direcionado a mulheres que atualmente participam do rugby no nível superior de gestão ou governança, ou que tenham comprovado potencial para tal nos próximos dois anos.
A bolsa pode ser usada para apoiar uma combinação de oportunidades de desenvolvimento de liderança, que varia de: educação formal ou informal, conferências, workshops, aulas particulares, trabalhos, viagens de estudo para estudo de melhores práticas, etc. Os componentes da bolsa de estudos devem ser projetados individualmente para atender às necessidades de desenvolvimento profissional de cada contemplada.
“A participação das mulheres no mundo do rugby é muito importante para atingir a globalização do esporte”. “Na SAR estamos tomando medidas para estar em linha com essa tendência, já que o avanço do rugby feminino na região é significativo e encorajador. A oportunidade de treinar mulheres para se unirem à liderança de nossas associações nacionais e federações regionais é um passo transcendente para fortalecer e organizar a expansão do rugby feminino”, afirmou Sebastián Piñeyrúa, Presidente da Sudamérica Rugby.
A Sudamérica Rugby conta em seu Conselho Diretivo com Nathaly Montoya Ruales, e está alinhado com o Plano Mundial do Rugby – que busca capacitar as mulheres em nosso esporte, identificando e apoiando a atual e a próxima geração de líderes femininas.
“Parabenizamos Marjorie, Catalina e Ana María, que têm nosso apoio total. Sobre elas e outros líderes que estão certamente no dia-a-dia de seus países hoje cai a responsabilidade de buscar a excelência e atingir mais. Desejamo-lhes o maior sucesso “, concluiu Piñeyrúa.
Sobre as mulheres:
Marjorie Enya (Brasil): tendo começado seu envolvimento com o rugby feminino ainda na universidade, Marjorie atuou em posições de liderança em seu clube, SPAC, na Federação Paulista de Rugby, e como manager da seleção brasileira feminina. Foi gerente de serviços de rugby nos Jogos Olímpicos Rio 2016, e atualmente é representante das atletas no Conselho de Administração e integra o Grupo de Estudos Olímpicos da Universidade de São Paulo.
Catalina Palacios (Colômbia): Depois de ter cumprido várias funções com equipes e na Federação Colombiana de Rugby, ela é atualmente a Gerente de Operações de sua federação nacional e Presidente da Liga de Rugby Antioquia.
Ana María Milburn (Uruguai): A primeira mulher a integrar o Conselho de Administração da União de Rugby do Uruguai, ex-jogador internacional de hóquei e fundadora das Ligas Escolares Internacionais (com o rugby e o hóquei como principais modalidades esportivas).