Falta um ano para a Copa do Mundo de Rugby feminino, que terá a estreia do Brasil!

As Yaras, a Seleção Brasileira Feminina de Rugby XV, se classificaram pela primeira vez à Copa do Mundo e jogarão o torneio entre os dias 22 de agosto e 27 de setembro de 2025 na Inglaterra. Informações sobre os ingressos já estão sendo divulgadas e os torcedores podem registrar interesse

 

Maior evento do Rugby XV mundial, a Copa do Mundo (Rugby World Cup) de 2025 será a primeira edição feminina da competição que contará com uma seleção da América do Sul. Após derrotar em junho a Colômbia por 34 a 13,

A Copa do Mundo de 2025 será a 10ª edição feminina e será realizada na Inglaterra em agosto e setembro. O torneio contará com 16 seleções, sendo que já estão classificadas Nova Zelândia (atual campeã), Inglaterra (atual vice e país sede), França, Canadá, Austrália, Estados Unidos, Itália, Irlanda, Escócia, Fiji, África do Sul, Japão, Gales e Brasil, restando apenas duas vagas, que serão definidas em outubro deste ano. As neozelandesas são as maiores campeãs com 7 conquistas, seguidas por Inglaterra com 2 e EUA com 1.

Nesta quinta-feira, o World Rugby (a federação internacional) lançou a campanha “A energia não para”, com o intuito de celebrar a aproximação do Mundial que promete ser o maior da história para as mulheres. A campanha coloca foca nas atletas que serão as estrelas da competição e que serão as referências para o crescimento da modalidade.

“Foi o maior feito histórico de nossa seleção”, comentou Eshyllen Coimbra, capitã do Brasil. “É uma incrível mistura de sensações, de sonhos de gerações, de missão cumprida. Vamos nos preparar da melhor forma e mostrar para o mundo todo que no Brasil tem rugby e bom”, completou.

 

Fãs conhecem detalhes dos ingressos e podem registrar interesse

Os jogos da Copa do Mundo de 2025 serão realizados em 8 estádios e 8 cidades diferentes da Inglaterra. São elas Londres (Twickenham Stadium, 82 mil lugares), Sunderland (Stadium of Light, 49 mil lugares), Brighton (Brighton and Hove Albion Stadium, 31,8 mil lugares), Bristol (Ashton Gate, 27 mil lugares), Exeter (Sandy Park, 15,6 mil lugares), Northampton (Franklin’s Gardens, 15,2 mil lugares), Manchester (Salford City Stadium, 12 mil lugares) e York (York Community Stadium, 8,5 mil lugares).

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Construindo o Rugby XV feminino brasileiro

Apesar da maior tradição no Brasil que o Rugby Sevens (o rugby olímpico) tem entre as mulheres, o Rugby XV é a modalidade mais praticada no mundo e a referência para o esporte. As Yaras cresceram nos últimos anos na categoria, assim como todo o ecossistema da modalidade no país.

“Iniciamos o projeto do Rugby XV em 2019, antes da pandemia, com as Yaras jogando amistoso contra a Colômbia. Aquele foi nosso primeiro jogo oficial desde uma partida pioneira contra a Holanda realizada em 2008. A modalidade estava inativa no Brasil e demos o pontapé inicial, já que em 2020, pouco antes da pandemia exigir a paralisação das atividades, fizemos nossa primeira partida de eliminatórias para a Copa do Mundo, em jogo também com as colombianas”, apontou Mariana Miné, CEO da Brasil Rugby. “Porém, para realmente avançarmos na categoria, era necessário construir o ecossistema e com a pandemia controlada pudemos dar novos passos. Criamos em 2022 o BR XV, que é o Campeonato Brasileiro de Seleções Regionais, hoje já em sua terceira edição, contando com categorias adulta e sub 19. E lançamos o Projeto Nina, que fomento as categorias de base femininas em clubes pelo país”.

“Esse cenário por si só já garante um trabalho sustentável para a categoria, mas ainda precisávamos de mais e trouxe um treinador com experiência com Mundiais, o Emiliano Caffera, que esteve com Uruguai e Chile no Mundial masculino. Agora, ele é nosso treinador para as duas seleções de Rugby XV, Tupis e Yaras, permitindo que os aprendizados dos trabalhos com as seleções masculina e feminina sejam complementares. O resultado veio e estamos na Copa do Mundo após vitória expressiva”, contou a dirigente.