
Cobras viveram domingo de grande público para a 2a rodada do Super Rugby Américas
A comunidade do rugby brasileiro encheu a arquibancada principal do Estádio Nicolau Alayon, em São Paulo, para o duelo entre Cobras e Dogos XV na 2a rodada do Super Rugby Américas, a liga profissional do continente
O domingo de rugby no Estádio Nicolau Alayon, na Zona Oeste paulistana, começou intenso com clínica de scrum e um grande festival de rugby infantil, que mobilizou clubes de todo o estado de São Paulo. Diante de cerca de 900 torcedores, o prato principal do dia foi o duelo pela segunda rodada do Super Rugby Américas entre Cobras, a franquia brasileira, e Dogos XV, o time argentino baseado na cidade de Córdoba.
Os visitantes foram para o jogo de olho na liderança da competição, após vencerem na estreia por 30 a 24 contra o time paraguaio do Yacare XV. Já os brasileiros tinham sido derrotados pelos argentinos do Pampas, rivais dos Dogos, por 41 a 21. Em campo, a história acabou sendo semelhante ao jogo anterior. Os Cobras fizeram sólido primeiro tempo e foram ao intervalo em vantagem de 7 a 3, mas sofreram com os cartões e os argentinos viraram o placar no segundo tempo, triunfando por 31 a 14. O resultado manteve o 100% de aproveitamento dos cordobeses, que fizeram 4 tries e saíram de campo com o ponto bônus. Já os Cobras chegaram a flertar com a virada no placar e esperam encerrar a indisciplina para os próximos jogos. “Pecamos novamente com os cartões e isso nos custou muito. O time é aguerrido, mas precisamos evoluir na questão dos penais”, comentou Josh Reeves, treinador dos Cobras.
Os argentinos começaram o jogo pressionando muito e os Cobras mostraram forte defesa, segurando o zero a zero por 30 minutos. Giudice, dos Dogos, e Levy, dos Cobras, tiveram cartões amarelos nesse período. Os dois chutadores desperdiçaram suas primeiras oportunidades e somente aos 31′ Hernández abriu o placar com penal para os Dogos. A resposta brasileira foi imediata, com ótimo trabalho dos forwards no pick and go até o capitão Gabriel Paganini romper para o primeiro try do duelo, convertido por Zé. O momento dos Cobras era bom, com chute cruzado de Cantarutti para Ariel quase resultando em novo try.
Com 7 a 3 de vantagem, o time brasileiro abriu o segundo tempo com boas expectativas, mas o cartão vermelho a Lucio Anconetani complicou a situação da equipe. Os argentinos conseguiram o try da virada na base do maul, com um penal try aos 58′, acompanhado de cartão amarelo a Paganini. Com 13 em campo, os Cobras não conseguiram segurar a linha argentina, com o asa Efrain Elías marcando o segundo try aos 66′. Moyano ainda aproveitou os espaços para marcar o terceiro try dos Dogos na sequência em bela troca de passes, mas o amarelo a Nuñez permitiu que os Cobras conseguissem esboçar a reação, com o irlandês debutante Byrne finalizando após fase para o segundo try brasileiro. No fim, todavia, os cordobeses criaram espaço após ruck rápido para o quarto try, de Albrisi, que decretou o 31 a 14.
“O primeiro tempo foi muito constante e jogamos bem. No entanto, tivemos cartões desnecessários no segundo tempo e isso nos atrapalhou. Agora é trabalhar com esses aprendizados para não cometermos os mesmos erros. Vamos com tudo para o próximo jogo”, comentou Henrique Ferreira, dos Cobras.
No próximo domingo, tem Cobras novamente em casa, contra os paraguaios do Yacare XV. O jogo será outra vez no Estádio Nicolau Alayon, com entrada franca.
14 X 31
Cobras 14 x 31 Dogos XV
, em São Paulo – Estádio Nicolau Alayon
Árbitro: Frank Méndez | Assistentes: Gonzalo Ventoso
e Guilherme Zaparoli
| TMO: Alejandro Longres
Cobras
Tries: Paganini e Byrne
Conversões: Tranquez (2)
15 Guilherme Coghetto, 14 Ariel Rodrigues, 13 Nicolás Cantarutti, 12 Victor Guilherme “Feijão” Silva, 11 Daniel “Maranhão” Lima, 10 Lucas “Zé” Tranquez, 9 Facundo Villalba, 8 André Arruda, 7 Matheus Cláudio, 6 Cleber “Gelado” Dias, 5 Gabriel Paganini, 4 Lucio Anconetani, 3 Henrique Ferreira, 2 Endy Willian Pinheiro, 1 Levy Marinho;
Suplentes: 16 Alexandre “Texugo” Alves, 17 Leonardo “Neymar” Souza, 18 Joel Ramirez, 19 Ben Donald, 20 Diver Ceballos, 21 Douglas Rauth, 22 Donnacha Byrne, 23 Alain Altahona;
Técnico: Josh Reeves
Dogos XV
Tries: Try penal, Elías, Moyano e Albrisi
Conversões: J Hernández (3)
Penais: J Hernández (1)
15 Franco Giudice, 14 Mateo Soler, 13 Faustino Sánchez, 12 Leonardo Gea, 11 Ernesto Giudice, 10 Julián Hernández, 9 Juan Cruz Strada, 8 Ignacio Gandini, 7 Efrain Elias, 6 Aitor Bildosola, 5 Franco Molina (c), 4 Gregorio Hernandez, 3 Octavio Filippa, 2 Boris Wenger, 1 Santiago Pulella;
Suplentes: 16 Roman Pretz, 17 Mateo Nuñez, 18 Ramiro Valdez, 19 Federico Albrisi, 20 Juan Bautista Mernes, 21 Agustín Moyano, 22 Juan Bautista Baronio, 23 Mariano Garcia;
Técnico: Nicolás Galatro
Classificação
Vitória = 4 pontosEmpate = 2 pontos
Derrota por 7 pontos ou menos de diferença = 1 ponto
Derrota por mais de 7 pontos de diferença = 0 pontos
Marcar 4 ou mais tries na partida = 1 ponto extra
Sobre a Superbid Exchange
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Sobre a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu)
A CBRu tem o apoio do Comitê Olímpico do Brasil e do Ministério do Esporte e como patrocinadores: Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), TIM, Estácio, Deloitte, Alupar Taesa, Comgás, Cultura Inglesa, Pinheiro Neto Advogados e Crown Embalagens. Também são fornecedores e apoiadores do rugby brasileiro: Gerdau, Atlas Schindler, Gilbert, CVC Capital Partners e Universal Assistance. A franquia Cobras Brasil XV, marca criada e gerenciada pela CBRu para a disputa da Super Rugby Américas, também é apoiada por Superbid, CSN, Irko Hirashima e Universal Assistance.
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Foto: Bruno Ruas @ruasmidia