Brasil terá cinco árbitros no Super Rugby Américas
Cauã Ricardo, Lucas Saccomano, Victor Hugo Barboza, Guilherme Zaparoli e Fernando Zemann estarão nas escaladas do Super Rugby Américas, a liga profissional das Américas. Um recorde para a arbitragem brasileira
Entre os dias 18 de fevereiro e 9 de junho de 2023, o novo Super Rugby Américas agitará o rugby brasileiro, que pela primeira vez receberá partidas da liga profissional do continente. Criada como Superliga Americana de Rugby (SLAR), em 2020, a liga profissional sul-americana expandiu suas fronteiras e a partir deste ano será conhecida como Super Rugby Américas, incorporando franquias de seis países: Cobras, do Brasil; Dogos e Pampas, da Argentina; Peñarol, do Uruguai; Selknam, do Chile; Yacaré XV, do Paraguai; e American Raptors, dos Estados Unidos.
Nesta quarta-feira, a liga anunciou seu plantel de arbitragem, com um recorde de árbitros brasileiros, cinco: Cauã Ricardo (único que atuou nas edições anteriores da SLAR), Lucas Saccomano, Victor Hugo Barboza, Guilherme Zaparoli e Fernando Zemann, todos paulistas.
“Trabalhamos muito com todos os membros da federação para poder formar o Painel de Oficiais para a primeira edição do Super Rugby Americas”, explicou Joaquín Montes, Gerente de Árbitros do Sudamerica Rugby.
Este grupo surge de um árduo trabalho nos últimos três anos da SAR e em cada uma das federações, “tendo como plataforma os torneios regionais e continentais; Assim, conseguimos formar um plantel que garante uma competição saudável entre todos nós”, disse Montes.
Com uma análise aprofundada das performances individuais, o desempenho será avaliado e as marcações serão feitas semana a semana com base nisso. “A alteração do formato da competição, que é disputada em sete recintos, permite-nos ter mais árbitros e envolver novos talentos que, no futuro, e com a experiência adquirida, poderão atuar como árbitros principais”.
Além deste grupo, em cada país haverá assistentes locais na função de oficiais de mesa, que ajudarão a distribuir experiência em torneios de alto nível, treinamento e recursos formativos para a arbitragem nos seis países envolvidos.
“Será uma edição desafiadora e crescente para todos. Este mês vão começar a pré temporada das equipes e árbitros e, em fevereiro, haverá um camp com a participação de todos os membros do plantel, para a unificação de critérios e garantir que todos trabalharemos na mesma linha”, Montes concluiu.
“Muito contente com a oportunidade, que é resultado de um trabalho que toda nossa equipe vem fazendo nesse período e de outros nomes que chegaram lá e nos abriram essas portas. Mas também sabemos que o trabalho não para, e a responsabilidade aumenta” comenta o arbitro brasileiro Lucas Saccomanno.
Argentina
Tomás Bertazza (*)
Juan Pablo Chumbita
Nicolás Cotic
Gonzalo De Achával (**)
Pablo Deluca
Nehuén Jauri Rivero (*)
Simón Larrubia (**)
Nerea Livoni (**)
Federico Longobardi
Juan Manuel López
Juan Maio
Juan Manuel Martínez
Felipe Nogués
Damián Schneider (*)
Federico Solari
Lucas Solda
Brasil
Víctor Hugo
Cauã Ricardo (*)
Lucas Saccomanno
Guilherme Zaparoli
Fernando Zemann
Chile
Felipe Balbontín (*)
Raimundo Fuenzalida (**)
Frank Méndez (*)
Sebastián Toledo
Colômbia
Frank Arias
Juan Manuel León (*)
John Rojas
Paraguai
Sergio Alvarenga
Adrián Bogado (**)
César Torres
Uruguai
Claudio Cattivelli
Matías Esteban (**)
Francisco González (*)
Gonzalo Ventoso
(*) árbitros que já foram árbitros centrais da SLAR
(**) árbitros que já foram árbitros assistentes da SLAR