World Rugby lança programa para ser esporte com maior bem-estar aos atletas
A World Rugby lançou nesta quarta-feira (14.07) um programa global para tornar a modalidade a mais progressiva na preocupação com o bem-estar dos atletas. As seis iniciativas centrais estabelecidas visam atender ex-atletas, atletas e o rugby feminino
Um pacote de emendas às leis do jogo será testado globalmente em competições oficiais a partir de 1º de agosto deste ano, refletindo o compromisso contínuo do esporte com a redução de lesões em todos os níveis.
Apoiando a missão principal de redução de impactos na cabeça e alinhado ao plano de ação de bem-estar, quatro dos cinco testes que serão implementados têm foco em avanços de bem-estar em todo o jogo. Os resultados serão avaliados em 2022 para tomar uma decisão sobre a inclusão permanente nas regras do jogo.
Os testes, aprovados pelo Comitê Executivo Mundial de Rugby após exame detalhado das áreas ‘Law Review Group’ e ‘High Performance Rugby Committee’, seguiram ampla consulta com as partes interessadas, incluindo jogadores, treinadores e competições.
Casos de concussão
A partir deste mês, um painel de Consultores Independentes de Concussão será disponibilizado para fornecer opinião de especialistas independentes em relação aos times sobre a possibilidade de um atleta voltar a jogar após ter sofrido uma lesão na cabeça. O painel de especialistas da ICC será financiado pela World Rugby.
Será obrigatório para as equipes buscarem a revisão do ICC nos seguintes cenários: Se um jogador tem uma concussão confirmada e espera-se que volte a jogar dentro ou no 10º dia de sua lesão, o médico da equipe deve solicitar uma revisão sobre o retorno ao jogo.
Refletindo a abordagem individual do rugby para a gestão de concussões, os jogadores considerados de maior risco nos seguintes cenários serão obrigados a passar por uma revisão quando forem considerados aptos para retornar, independentemente do tempo que levem: jogadores que tiveram uma concussão nos últimos três meses; jogadores com duas ou mais concussões nos últimos doze meses; se um jogador teve cinco ou mais concussões desde que começou a jogar.
Este protocolo de retorno ao jogo, combinado com o processo de Avaliação de Lesão na Cabeça (HIA) usado para avaliar lesões na cabeça durante e após uma partida, transformou a identificação, remoção e monitoramento de jogadores lesionados no rugby de elite. Abordagem posteriormente imitada por outros esportes.