CBRu apresenta novidades sobre campeonato nacionais de seleções regionais

Da Redação – (09.04.2021)

A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) apresentou nesta sexta-feira (09.04) novidades sobre os campeonatos nacionais de seleções regionais de XV. Renato Occhionero, Gabriel Cenamo e Julio Faria, representantes da entidade do ‘Núcleo do Jogo’, participaram de uma live com o ‘Portal do Rugby’ e tiraram dúvidas sobre as competições.

As disputas do rugby XV passam a ter como foco o desenvolvimento de clubes, atletas e suas respectivas regiões, sendo uma parte do processo da modalidade, e não a ponta final de uma cadeia, como explicou Renato Occhinero.

“Vimos que era uma necessidade unir o desenvolvimento ao alto rendimento, para termos uma cadeia inteira funcionando no mesmo caminho. Tudo que pensamos para a modalidade em desenvolvimento e planejamento, participam as duas áreas. E na parte de torneios não é diferente. Queremos chegar hoje na melhoria do rugby regional, na melhoria do rugby, na melhoria do clube regional”, destacou.

As competições contarão com as categorias M17 e M19 no gênero masculino, e M18 e Adulto no gênero feminino. O calendário e outras definições das disputas ainda serão divulgadas, por conta da pandemia da COVID-19 que assola o país. A CBRu irá arcar com os custos de transporte, arbitragem, ambulância e filmagens.

Inicialmente as disputas serão divididas em grupo Sul, com seleções do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina jogando em turno, returno e finais, e grupo Sudeste, com seleções de São Paulo do Vale do Paraíba, Capital e Interior, além de Minas Gerais e Rio de Janeiro, jogando em turno único e finais.

A inclusão de outras equipes ou ajustes no formato não estão descartados, como explicou Gabriel Cenamo durante a live.  Clubes de fora das federações, interessados em participar, serão identificados por meio do diagnóstico nacional de clubes. Ele pode ser preenchido acessando https://brasilrugby.com.br/nucleo-do-jogo/

“O Campeonato foi inscrito como ‘Regionais’ para permitir que estados que ainda não tenham essa estrutura mais consolidada, possam se juntar com outro vizinho. O modelo inicial parte com oito seleções, mas prevendo uma alteração no médio e longo prazo, conforme a evolução. Estamos abertos, é um projeto piloto, e que está nos planos a implementação de mais equipes, mais regiões”, disse.

Julio Faria também comentou os objetivos com a criação das competições, aumentando a permanência dos jovens na modalidade e a oferta de atletas ao alto rendimento, em um longo prazo. Ele também destacou que, quanto maior o intercâmbio e número de jogos, a qualidade também acompanha o crescimento.

“O que conecta diferentes áreas no Núcleo do Jogo atualmente é o foco de aumentar a quantidade e qualidade de jogos, olhando para um público que entendemos ser essencial para a cadeia, que é o público infanto-juvenil. Entendemos que as competições são o que engaja, motiva as pessoas. E em paralelo, queremos aproveitar a oportunidade para também crescer a qualidade da disputa”, declarou.